Um mundo sem sol

Você já imaginou se de repente o sol deixasse de existir? Eu já, várias vezes e pesquisei um pouco a respeito desta possibilidade. O primeiro ponto a se considerar é que segundo os astrônomos o sol que nos aquece é uma estrela de quinta grandeza que possui cerca de 4,5 bilhões de anos, e só se extinguirá lá pelos 10 bilhões de anos de vida, ou seja, não apagará tão cedo.

O segundo ponto é que se o sol simplesmente sumisse, a terra e os demais planetas que orbitam em torno dele sairiam pela tangente, desgovernadamente a mais de 110.000 km/h pelo espaço. É a força gravitacional que o sol exerce no planeta Terra que a mantém em órbita ordenadamente.

 

Morte certa

O terceiro ponto a se considerar, partindo do pressuposto que o sol somente se apague, sem sumir, teríamos algumas condições adversas impossíveis de superar, são elas:

  1. Escuridão total após 8 minutos de seu apagar. O que poderia ser contornado por algum tempo por iluminação artificial. Seriam trevas permanente em muito pouco tempo;
  2. Cinco horas após sua extinção as plantas deixariam de fazer fotossíntese e em cerca de uma semana todas as vegetações da Terra estariam mortas.
  3. Com a vegetação morta, os animais herbívoros seriam os primeiros a serem extintos e na sequência os animais carnívoros. Nós também em menos de um ano não teríamos mais de onde tirar alimentos.
  4. Um mês de breu total e a temperatura na atmosfera terrestre chegaria a -123o Dois meses e atingiríamos -198oC. Até chegarmos rapidamente, antes de um ano em -275oC, ou o famoso zero absoluto. Somente algum abrigo enterrado a muitos metros da superfície é que poderia prolongar nossos dias.

 

      Com tudo na Terra congelado, a não ser o hidrogênio e mais um ou outro elemento químico, estaríamos mortinhos da silva. Calma, calma, calma, sem pânico. Como disse acima, isso não rolará. Se um dia o Sol for extinto será de outra forma, crescendo e engolindo todos os planetas até quase encostar em nossos topetes aqui na Terra, ou seja, existem mais chances de queimarmos do que de congelarmos.

 

As virtudes teologais

Claro que todas estas curiosidades sobre o sol, servem de baliza para entendermos a importância das virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Como o sol é fundamental e basilar para a vida na Terra, assim as virtudes teologais são as mais importantes da vida cristã, base e fundamento de todas as demais.

Sua função é unir-nos intimamente a Deus como Verdade infinita (a fé), como suprema Bem-aventurança para nós mesmos (a esperança) e como sumo Bem em si mesmo (a caridade). São as únicas que estão em relação imediata com Deus, todas as demais se referem imediatamente a coisas distintas de Deus. Daí a suprema excelência das virtudes teologais sobre todas as demais.

Sem a fé o breu completo se instala na inteligência humana, e por mais que haja conhecimento secular em nós, este só nos garantiria algum tempo de sobrevida. A ciência é limitada, somente a fé concede ao homem a possibilidade de ser alcançado pelo absoluto e ser eternizado. Sem a confiança em Deus, tudo se torna trevas, desespero e ilusão.

Sem a esperança como poderíamos alimentar a nossa vontade. Tudo pareceria inexequível, inalcançável, inatingível. Sem esta virtude que nos impulsiona à uma paz inquieta e a colocarmos a confiança em atos pacientes, confiantes e certeiros, nossa vida se torna infértil, sem cor, sem aroma, sem textura. Frente a tantas dificuldades e problemas viveríamos pesarosos e desesperados, entregue para as moscas. Jamais lutaríamos pela santidade.

Por fim, sem a caridade o nosso coração congelaria, e as demais virtudes, todas elas, uma a uma, deixariam de existir. O Amor move tudo, explica tudo, ensina tudo, cura tudo, liberta tudo. O Amor é a essência de Deus.

Nos próximos textos de nosso blog, falaremos de cada um dos sóis de nosso sistema intergaláctico das virtudes. Continue nos acompanhando e bora sermos santos, que o Espírito te comunique o que eu não pude comunicar.

 

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