Toda mulher deseja viver um romance!

Voltei de um retiro maravilhoso esses dias, sobre cura da sexualidade e afetividade, de uma Comunidade irmã nossa, a Pantokrator.

E dentre tantas coisas que ouvi e vivi, uma das frases que mais me marcou foi de que toda mulher deseja, de um jeito ou de outro, viver um grande amor.

Pode parecer um tanto clichê, adolescentizado ou erotizado demais essa frase, no entanto, ela faz todo o sentido.

 

Características da Mulher

Para nós que já estamos dentro da Igreja, não é novidade nenhuma que as principais características de uma mulher são a delicadeza, docilidade, coragem, vulnerabilidade, submissão, auxiliar, precisada de proteção e a sensibilidade. Confesso pra vocês que sempre olhei para esses atributos como fraqueza nunca olhei com beleza, pelo contrário, sempre tive repulsa. O que não é novidade para a maioria das mulheres da minha geração, que foi engolida pelo maldito feminismo.

Achava muito lindo até, ver isso na vida de algumas das minhas irmãs de Comunidade e de tantas outras mulheres, mas nunca desejei com força isso pra mim, minha vontade sempre foi fraca nesse aspecto. Por mais que a minha consciência soubesse disso tudo, a prática era quase que impossível.

Portanto, a palavra geradora em mim era de negação, morte e infertilidade. Recusa da minha essência, de quem eu nasci para ser. Mas eu como filha de Deus e Cristo Libertador, fui gerada em uma palavra de vida. Uma palavra de verdade e liberdade, que jamais admitirá uma vida mentirosa e escrava.

 

A Experiência

Nesse retiro ouvi bastante a respeito da experiência com o Amor Poderoso não importa quantos livros eu leia ou quantos textos, se eu não tenho uma experiência não haverá conversão.

Não importa quantos livros eu leia de essência da mulher, teologia do corpo, vida das santas, testemunhos dentro de casa se eu não tenho um contato íntimo com a verdade disso tudo, nós nunca nos converteremos.

Em um dos momentos profundo com Nossa Senhora, tive uma visualização dela na minha frente com uma rosa na mão e me disse: “Você me acha fraca então…”

Quem sou para pensar, mesmo que subjetivamente, que Maria Santíssima é fraca por ser mulher. Quem sou eu? Quem sou para querer ser algo a mais ou a menos do que Deus sonhou para mim? O que seria de mim sem a Mãe?

 

Não sou fraca por ser mulher

Toda mulher, no fundo, deseja viver um grande amor. Não tem jeito, servimos para completar e ser completadas. Esse desejo está ai dentro, mesmo tentando negar de todas as formas. Isso não nos faz sermos fracas, pelo contrário, faz com que entremos em um movimento mútuo de doação.

Enquanto a pregadora explicava, dizia que existem aquelas que viveram esse grande romance com o próprio Cristo, no caso as celibatárias. E aquelas que, de fato, terão um homem ao seu lado por toda vida.

Temos o anseio profundo de sermos amadas, cuidadas, protegidas, presenteadas e desejadas. E não tem nada de errado com isso, Deus nos fez desse jeito. Aceitar isso é libertador, é apaixonante. É uma experiência profunda com o Criador! Só o Amor Ágape, pode curar o Amor Eros!

Por fim, mulher. Deixe-se ser amada, cuidada, tocada, protegida por Deus e não só por Ele, mas por todos os homens de confiança que o Senhor colocou em sua vida!

Seja livre, dentro dos teus anseios mais profundos. Seja livre, dentro da tua essência de mulher. Seja livre, nas tuas relações.

Seja livre para amar, e tudo fará sentido!

 

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