Você tem reparado em como estão os seus dias? Como você tem vivido cada um deles? A quem você tem amado, se entregado? O quanto você tem trabalhado?
Desde que ouvi pela primeira vez a pergunta que intitula essa breve reflexão que faço agora, jamais pude me esquecer. E a tenho usado como um grande exame de consciência para me auxiliar na percepção da minha oferta de amor para os meus.
As migalhas que caem da mesa
Em dias tão corridos que vivemos nos acostumamos a ofertar aquilo “que dá” para quem mais amamos e facilmente somos tentados a permanecer em nossos comodismos em prol de uma auto-preferência intitulada como “descanso”. Isso nada mais é do que egoísmo! Falo com propriedade pois sofro dessas inclinações e luto diariamente para endireita-las.
Quantos de nós somos serventes e líderes com grande maestria, sabemos orquestrar muito bem as relações e situações alheias, somos referências em nossos trabalhos, amamos os mais necessitados de uma forma indelével. Porém quanto chegamos em casa a postura de um servo apaixonado, dócil e amoroso some e passa em um breve piscar de olhos.
O amor tudo suporta?
Nós lemos na Carta de São Paulo aos Coríntios que o amor tudo crê, tudo espera e tudo suporta. Todos nós somos chamados a amar dessa maneira, mas sabemos que nosso amor humano ainda é limitado, precisamos lutar na busca de um coração alargado. Mas aqui cabe olharmos para as nossas vulnerabilidades e limitações.
Nós, homens fomos criados para sermos uma grande e expansiva manifestação do amor de Deus. Dentro das nossas relações sejam elas quais forem precisamos declarar o nosso amor pelo Cristo que habita no outro e na pessoa amada.
Não fomos criados para o escondimento, o amor e a beleza de amar nascerem para serem escancarados a este mundo que tanto necessita.
O início da Revolução
Você quer revolucionar o mundo? Comece amando e se expressando para os que estão dentro de casa! Ame-os mesmo diante do seu esgotamento, cansaço e para de oferecer migalhas.
Já falamos que precisamos chegar a máxima que Paulo dizia para que o amor suporte tudo. Mas como meu baluarte (Elias) é profeta, tenho autoridade para dizer. Não há quem suporte uma pessoa egocêntrica, murmuradora, fatigada e que não ama. “Ah, Vanessa… mas quando amamos não podemos querer nada em troca do outro!” Sim, é verdade! Na teoria isso é lindo, mas na prática e na realidade todos nós queremos ser olhados, elogiados, amados. Todos nós desejamos nos sentir acolhidos e pertencentes de alguém ou um lugar. Isso é humana, a nossa humanidade pede isso!
Deixemos as posturas de lado, e saibamos oferecer não aquilo que sobre de nós para quem amamos, mas aquilo que é parte de nós e que escolhemos ofertar amando!
Quer ver como está e como você declara seu amor a Deus? Olhe para as suas relações e repare nas expressões do seu amor, certamente você encontrará as respostas!
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