A família é a grande novidade na vida consagrada Católica, ou melhor na consagração de vida por meio das Novas Comunidades.
É uma novidade muito desafiadora e com poucas respostas comprovadas, mas encontramos carismas com experiências de longa data que já podem dar um spoiler de acertos e erros, de como se viver.
Novidade para este tempo
Ser família dentro de uma nova comunidade é um dos maiores desafios, pois a realidade de leigos celibatários, sacerdotes, religiosos (as) estão já bem mais estabelecidas com as experiências das congregações, institutos, mosteiros, mas famílias consagradas é uma novidade do Espírito, ficando para nós vivermos como “cobaias” e darmos respostas para este tempo.
Famílias consagradas é algo grandioso. É sobre uma comunidade dentro de uma comunidade, não é sobre marido e esposa, é sobre TODA família, marido, esposa e filhos e os filhos dos filhos.
É necessário renúncias
Disposição, entrega e paciência são necessárias para viver esse chamado específico. A Igreja nos dá uma bagagem bem grande com relação a família, no sentido universal, a vocação matrimonial e seus frutos, mas direcionada a um carisma específico, tudo ainda está sendo construído, experimentado.
E ai quer ser esta resposta para este tempo e entrar para a história da Igreja?
Estar disposto, consiste, em muitas vezes, recomeçar. Por várias vezes, mudar hábitos, deixar e acrescentar isso ou aquilo, até que realmente a identidade carismática seja implantada na família. Quando digo recomeçar não é desestruturar o ambiente familiar, desconfigurando papéis, mas disposição em ser a família que o Senhor sonhou segundo aquele carisma.
O carisma molda e unifica
O grande desafio acontece, porque no ambiente familiar existe a particularidade de cada um, mas também existe um carisma que unifica e traz harmonia para toda essa realidade.
Como bem sabemos o carisma nos configura a uma página do evangelho (passagem carismática), dá forma, ele imprime uma identidade, um caráter, nos revela a vontade de Deus para nós, sendo assim, a Palavra se encarna através de nossas vidas, e vivemos aquilo que Paulo disse: “não sou eu quem vivo, mas Cristo que vive em mim”.
A família é parte fundamental do carisma e precisa ser sinal, sendo uma grande possibilidade de evangelização em massa. Famílias evangelizando famílias, homens, mulheres, crianças. É a esperança do novo tempo!
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