Há cinco anos iniciávamos oficialmente um novo ciclo em nossas histórias, um ciclo comunitário, um ciclo de aliança, um ciclo de entrega, um ciclo de consagração, um ciclo de Elias, um ciclo Cristo Libertador!
A verdade é que mal sabíamos para onde estávamos nos dirigindo. Ouvimos o mesmo “segue-me” que ouviu Mateus, Pedro, João, Tiago. Fomos tocados pelo manto rubro do profeta, ouvimos: “o que te fiz eu?”, como Eliseu ouviu. Fomos!
Infelizmente não tivemos em muitos casos a coragem de queimar carroças e abandonar barcos no Cais imediatamente como os apóstolos, ou queimar nossa junta de bois como fez o sucessor de Elias. Demoramos. Mas Ele insistiu: “Segue-me o que te fiz eu?”.
Passados cinco anos daquela missa de consagração, não sinto vontade nenhuma de olhar para trás e quando penso no que deixei para trás, quando penso em quem deixei, vejo que de fato tudo fora consumido. Virou cinzas. Não como parte de algo ruim incinerado, mas como uma agradável oferta de holocausto oferecida ao Senhor. Cinzas de louvor.
Ele entrou definitivamente em nossas vidas como um fogo. Queimou. Ardeu. Não falo de Elias em si, falo do Espírito de Elias, isso sim. Elias chegou em fevereiro de 2014, porém a aliança que ele nos propunha que fosse restaurada, assumimos em julho de 2015. Cinco anos atrás!
Profetas são assim, vêem o futuro com os olhos de Deus! Chamam à conversão por meio da contrição, para que não seja necessária à destruição. Purificação!
Neste primeiro ciclo comunitário vivemos cada mistério que Elias viveu. Como ele, com ele, e contra ele. Sim contra ele.
Fomos exortados, desafiados, humilhados, formados, afinal, éramos baalistas e não cristãos, éramos a pior espécie dos CONTRA, àqueles que arrogantemente se acham a favor.
COM ele caminhamos. Alguns foram deixados para trás como o primeiro servo dele e muitos graças a Deus persistiram e subiram o Horeb. Deprimidos, escarnecidos, humilhados, mas purificados. No fogo! Mas purificados!
Já não somos mais os mesmos. É fato de que ainda não somos COMO ele, mas já COMO ele temos a certeza que fomos escolhidos, que fomos provados, formados e lapidados. COMO ele queremos arder em zelo e na pobreza diária proclamar a liberdade da verdade. COMO ele queremos degolar baais, proclamar um ano perene de graça do Senhor, ungir novos profetas e sermos arrebatados para uma vida de santidade!
Como era glorioso Elias. Em outras palavras, como rendia graças de forma perfeita ao Senhor! Queremos ser assim. Um com Ele. Como tu fora, grande amigo. Ou melhor, como tu és.
Primeiro ciclo se encerra hoje. Cinco anos! Que mais pareceram dez. Hoje menos meninos e mais homens. Menos meninas e mais mulheres. Menos inférteis e mais férteis, bem mais férteis. Menos infiéis e mais fiéis. Menos idólatras e mais adoradores. Um pouco mais parecidos com O Cristo Libertador. Um pouco. Em alguns dias bem pouco. Mas na grande maioria deles, com mais vontade de nos assemelharmos a Ele, como jamais tivemos.
Hoje celebramos seu dia meu amigo. Hoje celebramos nosso dia amigo. Hoje celebramos nossa aliança. Hoje celebramos as carroças queimadas. Hoje celebramos as vanglorias deixadas para trás. Hoje celebramos o toque de seu manto. Hoje celebramos o “Segue-me” pronunciado por Ele. Hoje celebramos os dias de luta e os dias de verdadeira glória. Hoje celebramos a amizade. Não a nossa de irmãos. Mas a de parceiro de armas. E principalmente porque hoje somos mais amigos Seus, óh Cristo Libertador. Obrigado Elias!
Estamos prontos. Para iniciar um novo ciclo. E que daqui cinco anos estejamos mais íntimos de ti Elias, mais íntimos dos seus íntimos e mais íntimos do Seu íntimo, o grande Eu Sou. O Grande Libertador.
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