Somos família, somos comunidade

O Concílio Vaticano II chamou a família de “Igreja doméstica” (LG, 11), onde Deus reside e é reconhecido, amado, adorado e servido; e ensinou que “a salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS,47)

A família por si só tem um papel e uma missão importantíssima de fazer crescer, se desenvolver e amadurecer a fé dos filhos, como bem nos lembra O Concílio, de forma FELIZ e em COMUNIDADE.

O seio familiar é a manifestação do amor de Deus, é um celeiro de vocações.

 

Comunidade na comunidade

São João Paulo II chamou a família de “Santuário da vida” (Carta às Famílias,11) e “patrimônio da humanidade” (LG,11). Ele disse: “A família é uma comunidade insubstituível por qualquer outra”. Jesus habita com a família cristã, nascida no Sacramento do Matrimônio; Sua presença, nas Bodas de Caná da Galileia, significa que o Senhor quer estar no meio da família, ajudando-a a vencer todos os seus desafios.

Como disse no texto anterior, que a grande novidade das Novas Comunidades são as famílias consagradas.

Ao nos depararmos com essas colocações da Santa Igreja, que são belíssimas e esclarecedoras, acabam gerando muitas vezes dúvidas, incertezas, e até mesmo uma justificativa para muitos cônjuges chamados a um carisma desistirem da sua consagração, achando que não é compatível ser uma comunidade na comunidade. Isto implica, muitas vezes, porque querem fragmentar e não unificar o carisma à família.

 

Não é substituição e sim unificação

Pertencer a um carisma, ser membro de uma nova comunidade é algo muito específico. É preciso de um chamado, senão você vai se sentir moído e ao invés de unir vai se dividir e desistir.

Ser uma família consagrada é viver essa comunidade insubstituível, mas que por vontade de Deus, agrega e uni o carisma para melhor se viver o caminho de fé e santificação.

O carisma vai te dar todas as condições para você viver esta via de santificação, via esta, que passa pelas regras, hábitos, espiritualidade e tantas outras áreas, dando uma identidade específica para esta comunidade familiar na comunidade. O carisma completa e da autenticidade de tudo isso.

Quando as famílias consagradas passarem a entender que a comunidade carismática não quer substituir sua família, não quer tirar as suas particularidades, não quer privar e sim unificar, aí sim, conseguirão de fato começar a dar frutos, multiplicar vocações para esta comunidade.

Você precisa do carisma para ser completo, para ser você, para ser aquilo que o Senhor sonhou. Se o Senhor sonhou o carisma para o casal, os frutos dessa relação só podem ser frutos deste carisma.

 

Carisma + Carisma = Carisma

O raciocínio é simples, é questão de lógica.

Um coelho que cruza com uma coelha só podem dar coelhinhos, um coelho com uma coelha não vai dar cachorrinhos, sendo assim, um Cristo Libertador com outro Cristo Libertador gera Cristo libertadorzinhos. Esse é o resultado final das Famílias Consagradas, gerar filhos na comunidade para a comunidade. Padres, celibatários (as), matrimônios Cristo Libertadores. E assim nos tornarmos uma grande família!

 

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