Julgamento, Decisão e Escolha

Você sabia que julgamento, decisão e escolha são coisas diferentes? Hoje o Eu Sou Cultura veio pesado, embasado na ciência para explicar esses três processos pelos quais passamos todos os dias, inclusive na nossa luta pela santidade

Eu ouço um podcast de divulgação científica chamado Naruhodo, e no episódio #155 “Tomar decisões cansa nosso cérebro?” eles entraram na temática de julgamento, decisão e escolha para explicar um pouco do processo e responder a pergunta do título.

 

Julgamento x Decisão x Escolha

Julgar é como ter uma régua interna. Nesse processo medimos e avaliamos as coisas. Simples assim. Olhamos para as situações, julgamos e no final obtemos uma resposta objetiva.

Por exemplo, ao se deparar diante de uma situação de pecado, para julgar, a pessoa pensa “O que eu ganho com isso? E o que eu perco?” Um coração mais convertido entende que ganha prazer, mas perde a amizade com Deus. E no fim, a conta da um resultado negativo. É mau.

 

Decisão x Escolha x Julgamento

Em seguida vem a decisão, que é um processo de “escolha mental”, ou seja, a pessoa se decide sobre algo, mas ainda não realizou. Por exemplo, imagine que eu estou comprando na internet e decido que vou comprar uma camiseta vermelha, mas ainda não cliquei em confirmar pedido nem nada, apenas coloquei no carrinho.

O julgamento dá base para a decisão. A partir da resposta que nos damos ao julgar, surgem opções e chega a hora de decidir entre elas. Então podemos tomar uma boa decisão ou uma decisão ruim.

Quando digo que uma decisão é ruim, estou relacionando a decisão com a recompensa futura. Ou seja, se faço algo mal feito agora, terei que refazer em algum momento. Se decido pelo mau agora, seja qual for a minha motivação, terei que pagar por isso no futuro, não sendo reconhecido por Deus como amigo. Em ambos os casos, foram decisões ruins.

As pessoas se decidem pelo mau por dois motivos diferentes, ou por fazer um julgamento errado (o que é ruim, mas compreensível), já que a régua é pessoal e pode ter sido malformada durante a vida. Ou então a pessoa se decide pelo mau, mesmo julgando que é mau, e aqui está uma grande patologia…

 

Escolha x Decisão x Julgamento

Logo após o processo de decisão, passamos para o processo de escolha. A escolha é a posteriori, isso significa que só dizemos que alguém escolheu depois de ter escolhido. E aqui vai mais um exemplo para ilustrar isso:

Lembra a camiseta vermelha que eu tinha decidido comprar? Então, eu cheguei até colocá-la no carrinho, mas depois fechei o site e desliguei o computador. Então a minha escolha foi a de não comprar, mesmo tendo decidido que iria comprar anteriormente.

 

Não basta decidir

É interessante isso né? Eu também achei e na hora que ouvi, soube que precisava trazer isso pra cá, porquê a gente sempre prega que precisamos decidir ser santos, mas mais que decidir, precisamos escolher quando as oportunidades aparecem, e aí que é o desafio maior (pelo menos pra mim).

Os Santos são aqueles que passaram a vida escolhendo com base na decisão de amar a Deus. Santa Faustina, por exemplo, decidiu certa vez que iria aceitar as ordens e humilhações que recebesse sem nem pensar nada de mal em relação a pessoa que o fizesse. E então ela teve que escolher por várias vezes honrar com sua decisão.

 

E você, e eu? Quais são nossas decisões que estão deixando de escolher?

A gente precisa pedir a ajuda do Senhor para que nossos processos de julgamento, decisão e escolha estejam cada vez mais curados e integrados. E então, julgando bem, decidindo pelo bom e escolhendo conforme nossa decisão, amar de fato, a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como o Cristo amou.

 

Que Deus te abençoe e te faça livre.

Tamo junto.

 

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