É importante as crianças em nosso meio!

Estivemos em comunidade no tríduo pascal, e como somos uma comunidade muito fértil biologicamente, sempre temos muitas crianças em nosso meio. E quando digo sempre, é sempre mesmo.

Brincamos muitas vezes com isso, de que nossa trilha sonora é criança chorando ou brincando, nas formações, nos aniversários, nas fraternidades e nos retiros. Pelo óbvio, elas sempre estão envolvidas na vida da comunidade, juntamente com os solteiros, namorados, noivos, acolhidos nossos e as outras famílias.

De certa forma, não é sempre que estamos todos com muita paciência e disposição, claro que é um exercício comunitário, pois apesar dos pais serem os responsáveis primeiramente, nós enquanto corpo comunitário somos chamados a suportar (dar suporte) a todas as realidades dos membros.

 

A Fé que recebemos dos Apóstolos

 

Como primavera da igreja e a novidade das famílias consagradas, ainda estamos aprendendo a lidar com isso, os membros de vida e de aliança. Para termos ações sólidas, é questão de muito tempo, como tudo em nossa Santa Igreja.

Tenho a graça de ser catequista das crianças, desde que entrei nessa comunidade, lá em 2017. E até hoje, juntamente com outros irmãos, formamos nossas crianças para receberem a primeira eucaristia.

Claro que oferecemos nosso colo para fazer alguém dormir, nosso tempo dando de comer ou brincando, ajudando com alguma lição, conversando ou distraindo para os pais respirarem um pouco e fazendo aquilo que dentro dos nossos limites, podemos fazer.

No entanto, muito mais do que isso é a fé que recebemos dos apóstolos e transmitimos para eles. Essa é a grande preciosidade que podemos oferecer! Ensinar a virtude, através do exemplo, a catequização e o ensino prático da fé católica. Isso sim é tesouro.

 

São como um pomar!

 

Preservarmos nossas crianças, para que assim que estiverem firmes na fé, tenham o ânimo necessário para ser farol neste mundo. Serem adolescentes, jovens e adultos com ardor de santidade, porque desde sua mais tenra idade foram forjados para isso.

Educados, dia após dia, a buscarem e amarem a Deus. Essa é a meta!

Essa é a primeira missão dos pais, mas também para o corpo comunitário, um apostolado “interno”. É dever nosso de não lutarmos apenas pela santidade de um ou outro, mas a santidade de todos. Nossas crianças estão inclusas nessa.

Então, meus irmãos, não reclamemos quando elas estiverem em nosso meio, porque são verdadeiros sinais de esperança. São como um pomar, que precisam ser cultivadas para se unirem a Deus.

 

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