“Os ricos empobrecem e passam fome, mas os que buscam ao Senhor não falta nada” (Sl 34,11).
Este versículo é nossa oração comunitária antes da refeição, e ao contrário do que alguns pensam, ela não deseja a miséria aos abonados financeiramente, claro que não.
Saiu da boa do Rei Davi
Ela expressa uma máxima de fé poderosíssima, vivida pelo Rei Davi, nos tempos em que era perseguido pelo Rei Saul. O salmo em questão, versa sobre a confiança que os homens devem ter na providência de Deus. É um louvor lindíssimo em meio as adversidades da vida.
Sim, louvar ao Senhor em meio a abundância é fácil. A prosperidade multiplica os louvores, mas a provação purifica-os e os torna mais profundos.
A verdade verdadeira de nossa fé, queridos leitores, é que não cremos na providência em si, mas no Deus que providencia tudo que necessitamos e nos oferta em abundância.
Eu sou a providência dos meus profetas
Esta semana em nossos grupo de oração, o Senhor era claro – “Eu sou a providência de meus profetas, eu sou a providência dos meus eleitos”, em outras palavras, o que importa é o Senhor e em segunda instância a sua graça.
A intenção aqui não é desprezar a graça de Deus, nada disso, não sou louco. “A graça de Deus nos basta” diz São Paulo aos Coríntios. Porém, o que de fato basta mesmo é o próprio Deus, afinal, Ele é o autor e dispensador da graça. Se o buscarmos não nos faltará nada.
E isto serve para gregos e troianos, ricos e pobres, reis e súditos, para todos. O salmo 34, não é um agouro aos que possuem bens, mas uma exortação de que a matéria é perecível e seu controle não está em nossas mãos.
Tudo é para Ele, por Ele e vem Dele
Nos coloquemos irmãos, nas mãos do altíssimo, buscando-o com todas as nossas forças, com todo nosso desejo, com toda nossa confiança, e com louvores em nossa boca, mesmo que estejamos passando por tempo de penúria, porque até mesmo a miséria e a dificuldade podem ser permissão de um Deus que ama para salvar seus filhos do seu próprio egoísmo.
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