TESTEMUNHO CAMMINUS – Da Ideologia Feminista para o caminho da Verdade

Aqueles que não sabem antes de vir pra Comunidade, eu fazia parte do movimento feminista, participava de debates, palestras…

Mas Graças a infinita misericórdia de Deus nunca participei de passeatas, ou marchas que elas faziam.

Carrego as consequências dessa maldita ideologia comigo até hoje, claro, que hoje bem mais amena. Mas, ainda sim carrego.

Desde quando saí do ministério de música, que participei alguns anos, comecei a trabalhar na ordem ou na cozinha. E acho bem melhor, pois assim consigo usar bem a minha forma de amar que é através do serviço.

 

Amai vossos inimigos

Durante a oração do sábado de manhã, enquanto partilhávamos sobre as leituras, o evangelho saltou aos meus ouvidos e ficou gritante em meu coração. “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!”

O Guilherme, nosso fundador, estava na minha frente bem na hora que partilhávamos sobre isso, e me questionei: por que logo ele? Por que sentia tão forte que era por ele que eu devia rezar?

Guardei tudo isso em meu coração e desci para o próximo momento do retiro Camminus que estava trabalhando.

Enquanto estava lá, o Senhor falava ainda: Amai-vos! Continuei orando, com isso.

 

NO CAMINHO

Eu e o Danyel (meu irmão de comunidade) participamos da mesma parte no retiro que tratava sobre o pecado da preguiça.

Nesse momento que testemunho pude colher de um irmão que tanto tem batalhado contra esse pecado, e não somente ele, de certa forma percebíamos conectados em um só Espírito e esse não poderia outro que não o da Verdade!

Ouvia a voz da Julia, da Vanessa, do Rogério, que estavam conduzindo outros momentos que tratava de outros pecados, ao ouvir a voz de cada um mesmo que distante podia perceber que todos estavam rasgando suas vestes e mostrando sua verdade.

Quando voltamos o Senhor me incomodou novamente com suas palavras:  “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem!”

 

O motivo de amar

Quando chegou a noite pedi para que o Senhor me explicasse o porqiuê de tudo isso.

Não é segredo para ninguém daqui da comunidade que meu relacionamento com o fundador, não é as sete maravilhas do mundo, justamente porque até achava que tudo isso tinha sido marca do feminismo e entrava num botulismo barato e sem fim.

Em uma das mil brincadeiras que fazemos lá em casa (Comunidade de Vida), acabei sendo chamada de diabo, nem lembro exatamente o contexto.

Como já estou um pouco mais convertida, eu aguento todas as brincadeiras de boas, mas essa me deu uma certa incomodada e comecei a rezar com ela alguns dias antes do Camminus.

No sábado de tarde, estava com o meu coração mega inquieto e ansioso para viver aquele momento.

Enquanto orávamos com a música do Morada, o Senhor alto e claro falou comigo:

“O problema não é o que você já viveu, mas o que você aceita viver, as lutas que têm preguiça. O problema não é a pessoa do seu fundador, é quem ele representa, a mim. Não é dele que você tem ódio, não é ele que você odeia. Você está me odiando!”

 

ENXERGANDO A VERDADE

E como escama caindo dos olhos, eu ia percebendo tudo.

Não era o feminismo, não era o Guilherme, do qual por tantas vezes senti profunda ira, ódio, rancor.

Eu tinha ódio de ser dependente de Deus, até aqui eu queria ser autossuficiente até mesmo no meu relacionamento com Deus. Maldito fruto do feminismo enraizado em mim!

Entendi por que aquela brincadeira havia me incomodado tanto, porque era justamente como estava me comportando, preferi de filha amada, ser tratada como criatura autossuficiente, que se basta. Eu estava transformando Deus em meu próprio inimigo!

 

Os pecados que me afastavam de Deus

Como a ira estava me arrastando para lado oposto do céu.

E ao mesmo tempo que isso doeu muito, estava me curando.

Em uma formação da Cristina (membro da comunidade Oásis) na oração ela falava que Cristo vestiu a coroa de espinhos para tirar o sulco ferido da nossa mente. Senti exatamente isso!

Pude perceber quantas vezes não peguei os meus dons, quantas vezes não subi o monte e empaquei a subida daqueles que estavam atrás de mim.

O quanto a preguiça de olhar para dentro de mim, estava me roubando o céu.

Naquele momento, eu fui libertada. Óbvio que não em um estalar de dedos, pois Cristo não é mágico.

E ainda o melhor, foi ver no dia seguinte que mesmo vivendo tudo isso, o Senhor ainda me escolheu para ir a frente Dele, levando a vela enquanto Jesus Eucarístico era conduzido para um momento de oração.

Parece pouco, mas foi ali que ele me disse: eu quero que você participe, eu quero poder contar com você.

 

Para aqueles que tem o pecado da soberba, lute vorazmente contra ele. Te garanto que é uma luta diária. Seja um brigador(a). Vale a pena trabalhar para quem trabalhamos. Você não está sozinho.