Outro dia, ao rolar o feed do Instagram, me deparei com um corte de uma pregação que dizia: “Para viver o propósito que Deus tem, será necessário aprender a se despedir.”
Essa frase nos convida a refletir. Talvez, ao lê-la, você tenha se lembrado de muitas despedidas em sua vida: objetos, pessoas, lugares, atitudes, roupas, pecados, casas… Uma lista interminável de coisas, tanto ruins quanto boas, que precisaram ser deixadas para trás para que você pudesse se posicionar diante de Deus.
Mas, mesmo com tantas despedidas, quem Deus precisa tirar de cena para que você, de fato, viva o propósito?
Sua vida parece atrofiada?
Atrofiada- Algo que demonstra atrofia não se desenvolveu por completo. Isso pode significar que foi limitado ou impedido de alcançar seu pleno potencial.”
E talvez essa atrofia esteja ligada às despedidas que você ainda resiste em fazer. Despedir-se muitas vezes é doloroso, mas é um instrumento de crescimento. O desconforto faz parte do processo. Deus usa cada despedida para nos moldar, nos alinhar e nos preparar para o próximo passo em Sua vontade.
“Despedir-se é abrir mão do conforto para abraçar o desconhecido que Deus preparou. Cada adeus é, na verdade, um convite divino para um novo começo.”
E aí eu te pergunto novamente: será que você não tem se desenvolvido por completo porque está escorado em uma referência espiritual?
É preciso largar as referências
Na caminhada da fé, é natural buscarmos referências, mas é extremamente necessário aprender a caminhar sem elas. Para viver o propósito de Deus, será necessário arrancar as muletas.
E quando essas muletas forem retiradas, você terá apenas duas opções:
1- Cair
2- Se firmar
Qual será a sua escolha?
Aqueles que se firmarem habitarão a casa do Senhor por longos dias
Eliseu, ao saber que Elias seria arrebatado, não se perdeu em lamentos. Ele pediu uma porção dobrada do Espírito de Elias e assumiu seu lugar no reino (2 Reis 2, 9-25).
Josué, após a morte de Moisés, mesmo temendo, aceitou a responsabilidade de continuar liderando o povo rumo à Terra Prometida (Josué 1).
Jesus, após a morte de João Batista, sentiu tristeza e quis se retirar. Porém, seu coração se encheu de compaixão pela multidão que o seguia. Ali, curou e alimentou milhões (Mateus 14).
Jesus também seguiu adiante rumo ao calvário, e foi elevado aos céus para que o Paráclito pudesse vir sobre nós (João 16, 7-16).
Diante de tudo isso, compreendemos:
O PROPÓSITO SEMPRE SERÁ MAIS IMPORTANTE QUE A DESPEDIDA.
Confie, caminhe, e viva o extraordinário!
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