Os Incríveis II e seus ensinamentos

Você já assistiu o filme “Os Incríveis II”? Tudo bem, se responder sim ou não, o convite é o mesmo: vem comigo nessa reflexão sobre alguns pontos do filme.

Pode conter spoiler

A Mulher Elástica

A história do filme é desenhada para acompanhar uma tendência atual de evidenciar cada vez mais a troca das funções do casal: A Mulher Elástica “vai trabalhar” e o Senhor Incrível “cuida das crianças”.

Historicamente, o homem por ser mais forte fisicamente, foi à caça enquanto a mulher ficou e cuidou da casa, do cultivo e dos filhos. Essa relação se estabeleceu e foi gravada em nosso DNA.

Somamos a isso toda a questão das características femininas que contrastam às masculinas e dão à mulher uma maior facilidade de coordenar o lar.

Nos dias da valorização não mais da força física mas do intelecto, é evidente que as mulheres sejam mais queridas e valorizadas no mercado de trabalho, mas ao mesmo tempo, acaba sendo um movimento violento em relação à toda essa herança genética.

É errado a mulher trabalhar fora? Não, é claro, e muitas vezes é necessário. Porém, se possível, é muito mais benéfico para a família que ela esteja em casa, tomando conta de toda a bagunça. Vejo o testemunho de mulheres que vivem isso e percebo como vale a pena.

Procure curar suas feridas

Outro ponto a se destacar é sobre a vilã do filme que nada mais é do que o reflexo dos nossos corações doloridos.

Evelyn Deavor guarda uma grande mágoa, pois perdeu seus pais num assalto e os heróis que deveriam socorrê-los não estavam disponíveis. Por isso, ela trama uma forma de acabar com eles de uma vez por todas.

O mesmo acontece em nossas vidas, quando não lidamos bem com as nossas dores, quando não buscamos aconselhamento e ajuda, quando não oramos nesse sentido e por fim, quando não perdoamos.

Acabamos caindo no erro de transferir para uma categoria toda, a culpa de algo que alguém nos fez ou deixou de fazer. A psicologia chama isso de mecanismo de defesa de deslocamento e não é nada saudável.

Testemunho

Toda história se desenvolve porque as pessoas só ouviam sobre os heróis aquilo que os outros falavam e a imagem era distorcida. Precisamos dar um testemunho vivo e real e não deixarmos com que os outros falem de nós, mas sim os nossos atos. Evangelizar a todo momento e se for preciso, usar palavras.