Escolha Deus

A liberdade passa pela capacidade de escolher.

 

A escolha por sua vez está ligada ao livre arbítrio.

Esses conceitos acima apresentados nós já conhecemos, mas, qualquer escolha te faz livre? A liberdade é fruto da capacidade de escolher, qualquer coisa?

Veja mais: https://blog.cristolibertador.com/a-equacao-que-mede-se-somos-livres/

 

Vejamos alguns exemplos que nos traz as sagradas escrituras:

 

Abrimos esse grupo de exemplos com o profeta Jeremias, Jr 20-7 tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir”

Além de Jeremias, vejamos também o comportamento de Moisés, Ex 3, 11 “então disse Moises a Deus: Quem sou para ir ao Faraó e fazer sair do Egito os Israelistas?”

No novo testamento encontramos Ananias, At 9, 13 “Ananias respondeu: Senhor, ouvi de muitos, a respeito deste homem, quantos males fez a teus santos em Jerusalém” argumentando o não desejo de encontrar Saulo (Paulo).

Mais um exemplo, o apóstolo São Pedro em Jo 21, 5-6 “então Jesus lhes disse: Jovens, acaso tendes algum peixe? Responderam-lhe: Não! Disse-lhes: lançai as redes a direita do barco e achareis”

E por fim Jesus, Ele também experimentou essa dinâmica, Lc 22, 42 “Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não a minha vontade, mas a tua seja feita”

 

O que todos esses episódios têm em comum?

 

Se não percebeu, leia novamente… em todos esses casos, a escolha desses homens estava em desacordo com a escolha de Deus, por mais justas e razoáveis que parecessem. Ou seja, mesmo sendo homens santos, tementes e fieis ao Deus todo poderoso, para que experimentassem reais situações de liberdade, lhes faltavam um gigante ensinamento…

A escolha desses homens precisava ser a escolha de Deus, essa é sempre a melhor opção não por acaso, mas por que Ele é Deus, Ele sonhou cada um desses homens e por mais absurdo que fosse a proposta, Ele sabia qual era a melhor escolha. Sua onisciência é infalível, o criador conhece sua criatura.

Além desse ponto em comum, outro ponto fundamental é a capacidade de obedecer e abnegar-se as próprias escolhas. Por que mais que tenham argumentos sólidos, esses homens foram capazes de submetê-los ao filtro fundamental da vontade de Deus.

 

Onde pretendo chegar com tudo isso?

 

Simples… ao analisar o conceito de que, “para ser livre preciso saber escolher”, essa pode ser uma grande armadilha. Se esses homens tivessem escolhido por si mesmos, teriam experimentado essa suposta liberdade, no entanto teriam sido coadjuvantes de uma história insignificante e medíocre, mas porque escolheram a escolha de Deus se tornaram protagonistas de uma história extraordinária.

Assim acontece também conosco. A todo momento somos instigados e submetidos à necessidade de fazer escolhas. Por mais santas e moralmente corretas que possam parecer, valide-as no mesmo filtro da vontade de Deus! A medida que nos tornamos dóceis na relação com o Senhor, nos tornamos íntimos, e com isso Ele vai nos induzindo a realizar as melhores escolhas, as vezes claramente, as vezes tão humildemente silencioso que parece até que escolhemos sozinhos.

A docilidade nos permite ser seduzidos. Submetidos totalmente a vontade de Deus realizaremos coisas extraordinárias, confiaremos e dependeremos totalmente do Senhor. Ainda que nosso conhecimento e nossa razão nos impulsione a “pescar sempre no mesmo lado”, ainda que desejemos fugir do sofrimento, acredite, para ser verdadeiramente livre e feliz, submeta-se as escolhas de Deus, elas sempre são e serão sempre melhores que a sua.

No instante que escrevo esse texto, no aeroporto de Curitiba, a caminho de São Paulo, encontro um músico cantando…

“Cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz…”

Eu resumiria essa estrofe em “Escolha Deus, sempre, e será feliz”.

Graça e Paz.